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Mostrando postagens de novembro, 2011

BRANCA DI NEVE

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Vitimado por um derrame cerebral aos 38 anos de idade, em 1989, o sambista paulistano Nelson Fernando Morais, o Branca di Neve,  tinha acabado de gravar o segundo disco solo, incluído neste CD que resume sua trajetória nos títulos Branca Mete Bronca Vols. 1 e 2. Antes disso, ele tinha passado pelos Originais do Samba, roncou surdo com o Luis Wagner guitarreiro celebrado por Jorge Ben Jor, seu ídolo e modelo, com quem também tocou, além de Nara Leão, Baden Powell e Toquinho. Os dois discos refletem a influência do samba rock ou suingue do Babulina que se transformaria na célula básica (depois deturpada) do pagode paulista. Com sua voz quebrada que em alguns momentos lembra Luís Melodia, agulhada pelos sopros gingantes do estilo, Branca canta outros expoentes do setor como Bedeu (Kid Brilhantina), Luis Wagner (Oi), Marku (Canaviá), Zelão (Boca Louca), além das próprias composições, uma delas, A Cor de Deus, que ele chegou a mandar numa apresentação para o bispo africano D

BARROCA ZONA SUL - 2012

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FACULDADE DO SAMBA BARROCA ZONA SUL CARNAVAL 2012 - SAMBA ENREDO TRIUNFANTE MARROM, ALCIONE EM VERDE E ROSA Autores: Dorinho Marques/Tuca Maia/Douglas Bayerlein Intérprete: Tuca Maia EU SOU BARROCA, EU SOU! RAIZ VERDE E ROSA , A TRADIÇÃO A VOZ DO SAMBA JÁ DEU O TOM É A GLORIOSA, TRIUNFANTE MARROM HOJE A ZONA SUL ESTÁ EM FESTA                                           E VAI ALEGRAR SEU CORAÇÃO EMOLDURANDO A PASSARELA SALVE SÃO LUIZ DO MARANHÃO! ONDE RAIOU A GRANDE ESTRELA QUE BRILHA NESTE PALCO DE EMOÇÃO ORQUESTRA GUARANI... O SHOW VAI COMEÇAR VEM MENINA VEM SONHAR VOA... POMBINHA BRANCA EM NOTAS MUSICAIS   A MAIS LINDA MELODIA PARA ALCIONE RECORDAR BUMBA MEU BOI BALANÇOU, TREMEU O CHÃO LADAINHA DO DIVINO, QUE BONITA PROCISSÃO! NO RIO, A GRANDE CHANCE, TELEVISÃO E CARNAVAL DISCO DE OURO E PLATINA, SUCESSO INTERNACIONAL PLANTOU... A MANGUEIRA DO AMANHà                                                                    

SAMBA NO COLETIVO

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Salve, gente boa do Samba. O drama do sambista sempre foi gravação, sem grana, sem os meios, sempre relegado a segundo, terceiro plano. O samba divulgado nas rodas via de regra acabava esquecido na “gaveta” do compositor esperando por um milagre que o levasse ao disco. Bem, graças a Deus as coisas estão mudando, mas fazer samba pensando no coletivo não é fácil. Lidamos com um universo de "artistas" amadores ou semi-amadores em sua maioria, que não sobrevivem da atividade musical que estão sujeitos às intempéries do cotidiano sem trabalho, sem salário, pouco dinheiro etc. Por isso conseguir dedicação, aplicação, na atividade é muito difícil. Se pensarmos em mercado competitivo disputado por toda ordem de expressão, vemos que se destacam não só os mais talentosos e sim os mais preparados, talvez os que menos improvisam, eu senti e sinto esse problema a vida inteira. O compositor tem que praticar o que eu chamo de "vampirismo do bem". Juntar-se aos esperançoso