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Mostrando postagens de maio, 2013

O BRÁS SOMOS NÓS

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BRÁS ANTIGO “O Arnesto nos convidou prum samba, ele mora no Brás    Nóis fumos não encontremos ninguém    Nóis vortemos com uma baita de uma reiva    Da outra vez nóis num vai mais” SAMBA DO ARNESTO (Adoniram Barbosa/Alocin) Cantarolando esses famosos versos do Adoniram Barbosa, peguei o velho trem do Barão de Mauá e deixei a mente vagar numa bruma matinal às margens do rio Tamanduateí nas bandas do Brás. Um bairro operário, berço de imigrantes, italianos em sua maioria e que tempos depois incorporou a migração nordestina dando feição ao lugar. Sempre que vou ao Brás rezo para não chover... Dá enchente na várzea e o caos no trânsito se instala. Mas chuva grossa não me molha então lá vou eu procurar o Arnesto. O cenário atual mudou muito! Foi-se o tempo do “Lembrar, deixe-me lembrar, meus tempos de rapaz no Brás...” O movimento agora é punk! O que vejo salta aos olhos em forma de um turbilhão de sacolas e sacoleiras vindas de todas as partes, e logo um mosaico de ro